segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011
Happy Bday Mummy!
http://tatch-flowerpower.blogspot.com/
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Recomeço
Retire um a um
cada tijolo
derrube o muro
remova os alicerces
da construção
Supere as amarras
do passado
lance o último olhar
ao que existia
e foi meta e conquista
na paisagem
Depois aplaine o campo
que restou
caleje as mãos antigas
no velho arado
refaça os canteiros
esquecidos
traga o regador
dos tempos antes
plante a nova semente
da esperança
E espere confiante
a volta das flores
(Mauro Salles In Recomeço)
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
"ser ou não ser"
:)
SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO
William Shakespeare
"Hamlet"
William Shakespeare
"Hamlet"
Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar acção. (...)
Bem vindo Dezembro, meu Dezembro
This is my December!
This is my time of the year
This is my December
This is all so clear
This is my December
This is my snow covered home
This is my December
This is me alone
This is my December
These are my snow covered dreams
This is me pretending
This is all I need
This is my December
This is all so clear
This is my December
This is my snow covered home
This is my December
This is me alone
This is my December
These are my snow covered dreams
This is me pretending
This is all I need
(Linking Park)
sábado, 26 de novembro de 2011
As portas
Gosto de portas, principalmente das que têm estória!!
.../
"Eu, tudo isto, e além disto o resto do mundo...
Tanta coisa, as portas que se abrem, e a razão por que elas se abrem,
E as coisas que já fizeram as mãos que abrem as portas..."
(Fernando Pessoa, excerto da Passagem das Horas, Poesia de Álvaro de Campos)
Foto: Filó Ladeira
terça-feira, 22 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Hello day!! Olá
Hoje é o dia Mundial da Saudação, o Hello Day! Dia de nos cumprimentarmos de uma forma especial, lembrando a paz, a amizade e a fraternidade!
Curiosidade:
Este dia teve como antecedentes a guerra dos seis dias (1967) (ocupação da Península do Sinai, da Faixa de Gaza e dos Montes Golan por parte de Israel) e a quarta guerra Israelo-Árabe (1973) (a coligação entre Síria e o Egipto que lançou um duplo ataque às linhas israelitas, atacando no Sinai e nos Montes Golan). Foi justamente quando se travava esta guerra que dois professores Universitários (Universidades do Arizona e Harvard) instituíram este dia com a finalidade de, através deste gesto, mostrar a importância do contacto entre as pessoas como forma de preservar a paz no Mundo em vez da força.
sábado, 19 de novembro de 2011
Instruções para chorar
"Deixando de lado os motivos, atenhamo-nos à maneira correta de chorar, entendendo por isso um choro que não penetre no escândalo, que não insulte o sorriso com sua semelhança desajeitada e paralela. O choro médio ou comum consiste numa contração geral do rosto e um som espasmódico acompanhado de lágrimas e muco, este no fim, pois o choro acaba no momento em que a gente assoa energicamente.Julio Cortázar
* * *Para chorar dirija a imaginação a você mesmo, e se isso lhe for impossível por ter adquirido o hábito de acreditar no mundo exterior, pense num pato coberto de formigas ou nesses golfos do Estreito de Magalhães nos quais não entra ninguém, nunca.
* * *
Quando o choro chegar, você cobrirá o rosto com delicadeza usando ambas as mãos com a palma para dentro. As crianças chorarão esfregando a manga do casaco na cara, e de preferência num canto de quarto. Duração média do choro, três minutos."
em estórias de Cronópios e de Famas
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Quero encontrar uma palavra
"Quero encontrar uma palavra que seja apenas uma palavra/como uma arma nua e transparente"
António Ramos Rosa in Clamores
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
She is what she wants to be
Me
She can kill with a smile
She can wound with her eyes
She can lead
She can take
She can ask
She takes care of herself
She can wait if she wants
She's ahead of her time
She gives in
She gives out
She never gives up
She can laugh
She can cry
She can scream
She is kind
And she's suddenly cruel
She can do as she pleases
And she can be compassionate
She always gives her heart
She is what she wants to be
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A hora era tão leve
"A hora era tão leve que se irisava a paz/e dir-se-ia que o movimento era um barco de sono./Não nomeia os segredos, atravessa-os/num estremecimento com os músculos sorrindo./Borboleta insubmissa no rumor azul do mar,/das nascentes do ar na nupcial leveza."
Antonio Ramos Rosa
Desenho: António Ramos Rosa
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Há dias que certas estórias encaixam na perfeição
O Velho, o menino e o burro
Vivia no monte um homem muito velho que tinha na sua companhia um neto. Certo dia o velho resolveu descer ao povoado com o seu burro fazendo-se acompanhar do neto. Seguiam a pé, o velho à frente seguido do burro e atrás o neto. Ao passarem por uma povoação logo foram criticados pelos que observavam a sua passagem:
- Olhem aqueles tolos alí, com um burro e vão a pé.
O velho disse ao neto que se montasse no burro e este assim fez. Um pouco mais adiante passaram junto de outras pessoas que logo opinaram:
- O garoto que é forte montado no burro e o velho, coitado, é que vai a pé .
Então o velho mandou descer o neto e montou ele no burro. Andaram um pouco mais até que encontraram novo grupo de pessoas e mais uma vez foram censurados:
- Olhem para isto. A pobre criança a pé e ele repimpado no burro.
Ordenou então o velho ao neto:
- Sobe rapaz, seguimos os dois montados no burro.
O rapaz obedeceu de imediato e continuaram a viagem mas um pouco mais adiante um grupo de pessoas enfrentou-os com indignação:
- Desçam homens cruéis, querem matar o burrinho?
Descendo do burro, disse o velho ao rapaz:
- Desce, continuamos a viagem como começamos. Está visto que não podemos calar a boca ao mundo. Bem feito para nós. Que a gente já faz muito em pensar pela própria cabeça, e ainda quer pensar pela cabeça dos outros. Agora eu sei por que é que meu pai dizia:
Vivia no monte um homem muito velho que tinha na sua companhia um neto. Certo dia o velho resolveu descer ao povoado com o seu burro fazendo-se acompanhar do neto. Seguiam a pé, o velho à frente seguido do burro e atrás o neto. Ao passarem por uma povoação logo foram criticados pelos que observavam a sua passagem:
- Olhem aqueles tolos alí, com um burro e vão a pé.
O velho disse ao neto que se montasse no burro e este assim fez. Um pouco mais adiante passaram junto de outras pessoas que logo opinaram:
- O garoto que é forte montado no burro e o velho, coitado, é que vai a pé .
Então o velho mandou descer o neto e montou ele no burro. Andaram um pouco mais até que encontraram novo grupo de pessoas e mais uma vez foram censurados:
- Olhem para isto. A pobre criança a pé e ele repimpado no burro.
Ordenou então o velho ao neto:
- Sobe rapaz, seguimos os dois montados no burro.
O rapaz obedeceu de imediato e continuaram a viagem mas um pouco mais adiante um grupo de pessoas enfrentou-os com indignação:
- Desçam homens cruéis, querem matar o burrinho?
Descendo do burro, disse o velho ao rapaz:
- Desce, continuamos a viagem como começamos. Está visto que não podemos calar a boca ao mundo. Bem feito para nós. Que a gente já faz muito em pensar pela própria cabeça, e ainda quer pensar pela cabeça dos outros. Agora eu sei por que é que meu pai dizia:
Quem quer agradar a todos a si próprio não faz bem!
Pois só faz papel de burro e não agrada a ninguém!
Pois só faz papel de burro e não agrada a ninguém!
domingo, 6 de novembro de 2011
I got caught in a storm
Lhasa de Sela, imensa e eterna .....
I got caught in a storm
And carried away
I got turned, turned around
I got caught in a storm
That's what happened to me
So I didn't call
And you didn't see me for a while
I was rising up
Hitting the ground
And breaking and breaking
I was caught in a storm
Things were flying around
And doors were slamming
And windows were breaking
And I couldn't hear what you were saying
I couldn't hear what you were saying
I couldn't hear what you were saying
I was rising up
Hitting the ground
And breaking and breaking
A Palavra
A Palavra
Eleva-se entre a espuma, verde e cristalina
e a alegria aviva-se em redonda ressonância.
O seu olhar é um sonho porque é um sopro indivisível
que reconhece e inventa a pluralidade delicada. Ao longe e ao perto o horizonte treme entre os seus cílios.
/....
( António Ramos Rosa - excerto do Poema a Palavra)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Viajar?
"Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação
para estação,
no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as
praças,
sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como,
afinal,
as paisagens são."
Fernando Pessoa
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Ela tem cor de uma fábula
Ela tem a cor de uma fábula e é um animal.
Não lhe chames lâmpada.
Tudo o que ela diz é uma ficção inesperada.
Ela caminha entre a parede e o espaço.
(António Ramos Rosa, Percurso in Gravitações)
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Conversas com Deus
Deus é perfeito! Deus sabia que para existir "o amor e tudo o que é bom" e conhecer-se como tal, teria também que existir o seu exacto oposto. Por isso Deus criou propositadamente a grande polaridade, o oposto de tudo. Só assim, existindo "o que é mau" é que podemos avaliar, experimentar "o que é bom", na sua plenitude.
A esperança de um doce Novembro
And what if I never kiss your lips again
Or feel the touch of your sweet embrace
How would I ever go on
Without you there's no place to belong
Well someday love is gonna lead you back to me
But 'til it does I'll have an empty heart
So I'll just have to believe
Somewhere out there you thinking of me
Until the day I'll let you go
Until we say our next hello
It's not goodbye
'Til I see you again
I'll be right here rememberin' when
And if time is on our side
There will be no tears to cry
On down the road
There is one thing I can't deny
It's not goodbye
You'd think I'd be strong enough to make it through
And rise above when the rain falls down
But it's so hard to be strong
When you've been missin' somebody so long
It's just a matter of time I'm sure
But time takes time and I can't hold on
So won't you try as hard as you can
To put my broken heart together again
Until the day I'll let you go
Until we say our next hello
It's not goodbye
'Til I see you again
I'll be right here rememberin' when
And if time is on our side
There will be no tears to cry
On down the road
There is one thing I can't deny
It's not goodbye
domingo, 30 de outubro de 2011
Saudade é como a fome
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida." Clarice Liespector
sábado, 29 de outubro de 2011
A cor do meu humor
Violeta, Roxo, Indígo
Tranquila, intuitiva, sedativa, espiritual, sabedoria, criativa, independente, digna, serena, mudança, transgressão .....
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Que no hay ni hambre
Ni miedo ni soledad
No hay nadie que me ame
En toda esta ciudad
Desde que no hay dolor
No hay nadie que sufra
Por un amor
Nadie más que yo
No no quiero olvidar
.......