domingo, 30 de outubro de 2011

Para dizer e repetir












Saudade é como a fome


 


 
 "Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."  Clarice Liespector

sábado, 29 de outubro de 2011

A cor do meu humor

 Violeta, Roxo, Indígo
 Tranquila, intuitiva, sedativa, espiritual, sabedoria, criativa, independente, digna, serena, mudança, transgressão .....

















quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Às vezes o que não acontecia era a coisa mais importante do dia




Não sei o que deveria ter feito. O que acontecia a cada dia não era o que acontecia a cada dia. Às vezes o que não acontecia era a coisa mais importante do dia. Quando nada acontecia, era quando mais havia o que pensar."

(Marguerite Duras in: A vida material)

sábado, 22 de outubro de 2011

Sabor a Maboque - A Magia Africana Reportagem para RTP África - Rumos













Jardins da Costa da Guia em Cascais

Sabor a Maboque - A Magia Africana na TVI







Sabor de Maboque - a Magia Africana ( O fruto)











 Fruto MABOQUE!

O Maboqueiro (Strychnos spinosa) é uma árvore autóctone das regiões tropicais e subtropicais de África. Produz um fruto amarelo agridoce e sumarento (maboque), com inúmeras sementes castanhas. Nas extremidades dos ramos, crescem em cachos, flores brancas-esverdeadas. Os frutos tendem a aparecer apenas depois de muita chuva. No inicio são grandes e verdes e, quando amadurecem mudam para a cor amarela. No interior do fruto, as sementes compactadas, estão rodeadas por uma carnuda pasta comestíveis de sabor agridoce!
Fruto comum a vários paises Africanos!
Nomes comuns: Spiny Monkey-orange/Green Monkey Orange (Inglês), Doringklapper (Africânder), Morapa (NS), Muramba (V), umKwakwa (Suazilândia), Nsala (Tswana), Mutamba (Shona), Massala,(Moçambique), Maboqueiro (Angola).

Semana de Sabor de Maboque - a Magia Africana


de Dulce Braga!  Lançamento em Portugal da versão portuguesa!

Semana intensa e de muita emoção com a Dulce a assessorar  para os mídia o lançamento do livro!!

Uma história incrível da sua infância passada em Angola e a sua fuga para o Brasil durante a guerra civil!!
Fomos colegas no colégio de freiras na cidade de Silva Porto (Kuito) Angola, reencontrámo-nos 30 anos depois e parte da sua história cruza-se também com a minha.

Hoje, lançamento na FNAC do CC Colombo, Lisboa  Às 18 horas




SINOPSE
Dois meses após a Revolução dos Cravos, uma jovem nascida
e criada em Angola passa, como de costume, as férias grandes
na metrópole, desta feita, num clima de grande rebuliço,
antevisão do que seria a sua existência dali em diante.
Ao regressar à ainda colónia portuguesa em África, as sementes
da futura guerra civil fazem-na temer pelo primeiro amor,
pelos amigos, pela família e pela sua situação socioeconómica
confortável.
Um pouco antes da independência de Angola, a angústia
condu-la ao Brasil, país em que decide esquecer a infância
e a adolescência para não ter de enfrentar as cicatrizes
do passado. Trinta anos depois, porém, a árvore da vida
exige-lhe um resgate das suas raízes e a abertura da mala
de cânfora, onde guardara as memórias da terra natal. Diário
de uma luta pela sobrevivência, a saga de Dulce Braga entrelaça
o dramatismo das experiências vividas com episódios
pitorescos e anedóticos, conferindo à narrativa um sabor
agridoce único, um sabor a Angola, um sabor de maboque.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mais uma caminhada na serra de Sintra.


O destino foi o Monte da Lua! O início foi na Lagoa Azul e depois foi sempre a subir....  desta vez por trilhos com várias tipologias e grau de dificuldade mais elevado. Foi um desafio conseguido com algum suor e muita satisfação! Obrigado a http://www.francisoverland.com por proporcionar este tipo de eventos, sempre com muita criatividade e profissionalismo.






I hope you dance

I hope you never lose your sense of wonder
You get your fill to eat, but always keep that hunger
May you never take one single breath for granted
God forbid love ever leave you empty handed

I hope you still feel small when you stand beside the ocean
Whenever one door closes I hope one more opens
Promise me that you'll give faith a fighting chance
and when you get the choice to sit it out or dance,
I hope you dance!

I hope you never fear those mountains in the distance
Never settle for the path of least resistance
Living might mean taking chances, but they're worth taking
Loving might be a mistake but it's worth making
Don't let some hell bent heart leave you bitter

And when you get the choice to sit it out or dance,
I hope you dance!


domingo, 16 de outubro de 2011

Carinhos de mãe
















"O amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível."
(Marion C. Garretty)



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Recomeçar



Recomeça...
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.

E os passos que deres
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.

Enquanto não alcances
Não descanses.

De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar,
Sempre a sonhar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.

És mulher, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde com lucidez, te reconheças.


Miguel Torga

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sempre haverá mãos

Sempre haverá mãos
para abraçar os desesperados
e agarrar os vencidos,
mãos que buscam os anjos
e chamam os sonhos,
mãos que levam as naves pelo espaço
trazem estrelas e as espalham nos lagos,
mãos que apenas querem
desvendar trilhos por praias desertas
e pôr o mar no caminho das ondas.
















sábado, 8 de outubro de 2011

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Estou além... já ali

De noite os seres mudam os seus valores

Há dias em que se tem sonhos estranhos...

"...De noite os seres mudam o seu valor. O dia mostra os defeitos do mundo: rugas, poeiras, vincos, tudo na luz se vê. à noite se olha mais, se vê menos. Cada ser se revela apenas pela luz que dele emana. E ela, nessa noite, produzia clareza que nem lua..."

(Mia Couto)









quinta-feira, 6 de outubro de 2011


É preciso a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Eristoffa

Há dias que não deviam existir, devia poder-se passar por cima e pronto!

Hoje perdi a companhia de uma amiguinha de muitos anos! Foram 14 anos de fiel companhia, de guarda, de entrega total e protecção incondicional! Chamava-se Eristoffa, Toffa como lhe chamávamos! Era grande, possante,  parecia uma leoa, tinha um olhar profundo e tranquilo, de uma inteligência fora de série, uma guarda nata,  não fora ela descendente dos cães pastores da serra da estrela. Estava doente, muito doente. A partir de agora o sofrimento iria ser maior e a sua qualidade de vida iria se degradar muito. Embora com o coração muito apertado, a decisão tinha que ser tomada e tomei-a. Depois de assinar todos os papéis legais para a eutanásia fui despedir-me dela. Estava dentro da jaula, na clínica onde estava a ser cuidada. Quando me viu, apesar de sedada, percebi que me olhou com um olhar inquisidor, como se me perguntasse: - então demoraste, estou aqui fechada, vamos!  Conversei com ela e por entre as grades fiz-lhe festas no focinho, mas ela virou-o, mostrando descontentamento, percebeu que eu não a ia buscar..

Obrigado amiguinha por toda a dedicação, vou ter saudades de te ouvir  bater à porta (levantando o ferrolho com o focinho) insistentemente a meio da noite, porque ventava muito e como tinhas medo do vento querias te abrigar dentro de casa, vou sentir falta da tua companhia, dos teus latidos, das tuas boas vindas sempre que eu chegava da rua, enfim, vou ter saudades de ti e vou guardar com carinho a tua lembrança num cantinho muito especial no meu coração.. Até sempre Toffinha.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sobre chás e madrugadas - nunca



Nunca diga não pra mim, eu não vou poder trabalhar, conversar, descansar sem o teu sim, seja sempre assim por favor me dê um sinal um cartão postal, um aval, dizendo assim:
Não, não é não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim, entre o não e o sim, só me deixa quando o lado bom  for menor que o ruim.......



Bed of dreams

"Fechou os olhos e adormeceu, reconfortada por aquele inesperado parêntesis cor de rosa que tinha quebrado o cinzento do seu quotidiano"

(Baunilha e Chocolate)


(Kathy Ostman Magnusen -óleo sobre tela)