domingo, 18 de dezembro de 2011

Terça-feira, 13 de Dezembro de 2011

Happy Bday Mummy!

A razão da minha existência está hoje de parabéns! Sim, se não fosse ela (e o meu pai, obviamente) não estaria por cá! A verdade é que não me recordo quantos anos comemora hoje, não por serem muitos mas porque não importa memorizá-los. Além disso, os anos não passam por ela... Cada vez mais bonita, elegante e rejuvenescida. Uma mulher forte, corajosa e destemida! A nossa relação é uma verdadeira aventura desde sempre, umas vezes estamos bem outras vezes estamos mal. Muitas vezes rimos e outras tantas choramos. A maior parte das vezes não nos entendemos, mas na realidade amamo-nos! Neste dia, desejo que alcance tudo aquilo que deseja, que encontre o seu caminho e que a vida lhe dê tudo aquilo que merece. Parabéns!

 http://tatch-flowerpower.blogspot.com/




- Andaste a usar os meus lápis de cor?
- Andei sim.... Peguei neles ontem para colorir umas gravuras....
- Bem, então o que aconteceu com o AZUL? O AZUL desapareceu!
- É que eu pintei muitos céus...
"Às vezes penso que o coração das pessoas é como um poço sem fundo. Ninguém sabe o que se encontra no seu interior. Não temos outro remédio senão dar largas à imaginação a partir do que aparece volta e meia, à tona." Haruki Murakami,

Natal Azul e Vermelho



















terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Recomeço

Retire um a um
cada tijolo
derrube o muro
remova os alicerces
da construção

Supere as amarras
do passado
lance o último olhar
ao que existia
e foi meta e conquista
na paisagem

Depois aplaine o campo
que restou
caleje as mãos antigas
no velho arado
refaça os canteiros
esquecidos
traga o regador
dos tempos antes
plante a nova semente
da esperança

E espere confiante
a volta das flores

(Mauro Salles In Recomeço)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

"ser ou não ser"






:) 

 SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO
William Shakespeare

"Hamlet"

Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar acção. (...)

Bem vindo Dezembro, meu Dezembro





This is my December!
This is my time of the year
This is my December
This is all so clear
This is my December
This is my snow covered home
This is my December
This is me alone
This is my December
These are my snow covered dreams
This is me pretending
This is all I need
(Linking Park)