segunda-feira, 30 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Pelo sonho é que vamos
Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
Partimos. Vamos. Somos.
(Sebastião da Gama)
A escolha de nós próprios
O que está por trás de nós e o que está diante de nós são questões insignificantes comparado com o que está dentro de nós!
(Ralph Emerson)
domingo, 15 de abril de 2012
Pactos
Pactos: Acho que é isso... Não de sangue nem de nada, que se possa ver ou tocar. Às vezes são silenciosos, mas têm a força de manter as coisas enraizadas. Pactos de eternidade, mesmo quando o destino divide o caminho.... (MM)
sábado, 14 de abril de 2012
Sacode as nuvens que te poisam nos cabelos,
Sacode as nuvens que te poisam nos cabelos,
Sacode as aves que te levam o olhar.
Sacode os sonhos mais pesados do que as pedras.
Porque eu cheguei e é tempo de me veres,
Mesmo que os meus gestos te trespassem
De solidão e tu caias em poeira,
Mesmo que a minha voz queime o ar que respiras
E os teus olhos nunca mais possam olhar.
Sophia de Mello Breyner Andresen
domingo, 8 de abril de 2012
A Ingenuidade
" A ingenuidade é uma qualidade, faz-nos bem e faz bem aos outros. Não é ingenuidade ignorante, é dar uma oportunidade às coisas ou despir-se dos preconceitos que nos empobrecem, porque vamos achar que já conhecemos tudo e perdemos a possibilidade de explorar, de nos deslumbrar. Perder esta capacidade é uma tristeza. Com a quantidade de estímulos que existem, temos de fazer um esforço para descobrir e encontrar beleza em coisas simples"
(José Luis Peixoto em , em Abraço mesmo, Abraço)
Imagem do filme o Menino do Pijama às Riscas, um dos filmes que mais gostei!
Resta apesar de tudo pequenas coragens
Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura. Essa intimidade perfeita com o silêncio. Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado de pequenos absurdos, essa capacidade de rir à toa. Resta essa distracção, essa disponibilidade, essa vagueza de quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser. Resta essa faculdade incoercível de sonhar, de transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade de aceitá-la tal como é, e essa pequenina luz indecifrável a que às vezes os poetas dão o nome de esperança. Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto, esse eterno levantar-se depois de cada queda, essa busca de equilíbrio no fio da navalha, essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens.
Vinicius de Moraes
sexta-feira, 6 de abril de 2012
terça-feira, 3 de abril de 2012
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