Pedi ao tempo para ele me dar o tempo que tem
[...]perguntai
ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge,
a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que
fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, e a vaga, e a estrela, e o
pássaro, e o relógio, hão de vos responder: É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos;
embriagai-vos sem tréguas! De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa
escolha... *Fernando Pessoa*
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